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CDU Valongo

Página informativa sobre a atividade da CDU no concelho de Valongo.

Loja do Cidadão no Edifício Faria Sampaio

15.06.16

Em primeiro lugar, gostaríamos de manifestar o nosso agrado por finalmente se ter dado utilidade ao Edifício Faria Sampaio, instalando ali a Loja do Cidadão.

Os serviços ali concentrados vêm permitir um melhor apoio à população, permitindo tratar de diversos assuntos administrativos do dia-a-dia no mesmo local, sem ter de correr meia cidade.

Existe no entanto um serviço em falta - a EDP. Dado que a eletricidade (e o gás) são bens de consumo corrente para toda a população de Ermesinde, é uma falha que a EDP não disponha aqui de um balcão de atendimento.

É necessário que a EDP tenha também o seu balcão na Loja do Cidadão de Ermesinde, uma vez que a atual alternativa obriga à deslocação a Valongo, onde, num espaço minúsculo, são atendidos diariamente centenas de utentes da EDP.

Assim sendo, apresentamos, solicitando que seja colocada a votação, a seguinte

Proposta de Recomendação

A Assembleia de Freguesia de Ermesinde, reunida no dia 13 de junho de 2016, recomenda à Câmara Municipal de Valongo que encete os esforços possíveis para conseguir que os serviços da EDP sejam facultados à população de Ermesinde na Loja do Cidadão, recentemente inaugurada no Edifício Faria Sampaio. 

 

Ermesinde, 13 de junho de 2016

Esta recomendação foi aprovada por unanimidade de todos os partidos da AF

A polémica Ensino Público versus Privado e a sempre adiada recuperação da Escola Secundária de Ermesinde

15.06.16

A feroz polémica, ainda em curso, sobre os cortes que o Governo se propõe fazer aos financiamentos, abusivos e na maioria injustificados, a estabelecimentos de ensino privados, (oficialmente) na ordem dos 160 milhões de euros por ano, cuja aplicação não é fiscalizada, impõe-nos algumas reflexões.

A direita mais assumida, que nos últimos anos tudo fez para desmantelar o ensino público, enquanto favorecia os negócios privados no Ensino, aproveitou a deixa para mobilizar as hostes e promover manifs de desagravo aos “ofendidos” empresários privados e “cooperativos” dos colégios, externatos e escolas de vão de escada - eles que têm horror a manifs, quando são os outros que as fazem. Confessam-se também muito preocupados com os alunos e com os professores e auxiliares de educação que se veriam obrigados a despedir, caso o governo avance com as medidas que se propõe. Eles, que nos últimos anos, foram responsáveis pelo abandono, despedimento, não contratação, cortes de salários e degradação de condições de trabalho de milhares de professores.

Não dizem, por exemplo, outras verdades, elas sim bem incómodas, como o facto de as turmas serem maiores no privado que no público, ou de os professores no privado serem mal pagos, terem contratos precários e sobrecarga de horas de trabalho. Também escamoteiam o facto, demonstrado pelo Tribunal de Contas, de o ensino privado ficar globalmente mais caro ao Estado. Ou até de muitas escolas privadas estarem instaladas em edifícios improvisados, em deficientes condições e em que o recreio chega a ser na rua… E não dizem, ainda, que os alunos do ensino público têm melhor desempenho nas universidades que os do privado, apesar de todos os “empurrõezinhos” que neste último lhes são dados.

Em boa verdade, o que está em causa é a perspetiva de poder ir por água abaixo um negócio chorudo e seguro, como são todos os financiados e garantidos pelo Estado.

Outra questão que os aterroriza, mesmo que o negócio não vá para as malvas, é a remota hipótese de virem a ser fiscalizadas as contas dos estabelecimentos de ensino privado subsídio-dependentes.

Feito o enquadramento, falemos então de nós.

Há longos anos que a organização de Ermesinde do PCP vem reclamando a realização de obras de manutenção e recuperação da Escola Secundária de Ermesinde. Também a chamada “sociedade civil” se tem mobilizado, como aconteceu na vigília e desfile organizados em Abril do ano passado, com a participação empenhada da população de Ermesinde.

Sempre que se apresenta algum projeto de resolução, de moção ou se faz outro género de intervenção, logo acodem os partidos do “arco do poder”, dizendo que sim senhor, temos razão, votam moções e recomendações, vão falar ao ministro e aos chefes dos partidos deles, enfim um desdobrar-se em boas-vontades, unanimidades e zelo democrático, que caem bem.

Mas, na realidade, as coisas ocorrem de modo muito diverso. Quando está o PSD no governo, o PS reclama medidas, mesmo na AR, diz que as obras deviam estar feitas há muito e que é um escândalo. Quando está o PS de turno, o PSD diz, por sua vez, que é um escândalo, que os outros deviam ter feito as obras e reclama que as façam. E a Escola lá vai caindo aos poucos. Alunos, professores e auxiliares vêm-se obrigados a trabalhar em condições cada vez mais precárias e sem o conforto mínimo que se poderia esperar.

Diante dum tal panorama, não sabemos se a ESE será ou não intervencionada nem quando o será. Os partidos que, desde há 40 anos, conduziram deliberadamente o país à situação em que se encontra, carregam pesadas responsabilidades no deixar degradar a Escola Secundária de Ermesinde e outras, no nosso concelho, como a de Valongo e a de Alfena.

O que podemos fazer é continuar a defender a necessidade de uma urgente intervenção e recuperação da ESE, criando as condições indispensáveis para que esta escola continue a servir a comunidade com dignidade e eficácia.

O atual ou qualquer futuro governo que se proponha, com seriedade e empenho, levar a cabo a requalificação da ESE, certamente que terá da nossa parte todo o apoio.

Ermesinde, 13 de junho de 2016

 

Esta intervenção da CDU não mereceu a nenhum dos eleitos das outras forças políticas qualquer comentário...

CRUZAMENTO na Rua 1º de Dezembro, junto à Escola do Carvalhal

15.06.16

Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia

Senhoras e senhores membros da Assembleia e da Junta de Freguesia

CRUZAMENTO na Rua 1º de Dezembro, junto à Escola do Carvalhal

 

Não é a primeira vez que a questão do atravessamento perigoso no cruzamento da Rua 1º de Dezembro com a Travessa 1º. De Dezembro/Rua Heróis de Chaimite, vem a esta Assembleia.

A situação de perigo continua, os acidentes persistem e a necessidade de ser encontrada uma solução é evidente, embora sabendo-se que não é fácil.

Há alguns meses procurou-se estudar uma solução, mas não foram tomadas as medidas necessárias.

Tendo em conta a continuidade dos acidentes, principalmente devido a um maior movimento a partir da Travessa 1º. De Dezembro, e uma vez que o sinal de STOP é amiúde desrespeitado, sugerimos que exatamente no lugar deste STOP, seja colocada uma LOMBA idêntica à existente na descida da Rua 1º de Dezembro.

Esta solução permitiria limitar a velocidade naquele cruzamento, que tem fraca visibilidade, obrigando os condutores menos cumpridores das regras a reduzir a velocidade e a redobrar de atenção relativamente à aproximação de outros veículos

 

Ermesinde, 13 de junho de 2016

O Presidente da Junta disse ir transmitir à Câmara a proposta apresentada, embora duvidando da sua execução

Deputados do PCP obtém garantia de não introdução de novas portagens na A3 e A4

13.06.16

Atendendo às justas e compreensíveis preocupações que geraram na região as notícias sobre a intenção, evidente no plano de atividades e orçamento da Infraestruturas de Portugal (IP), de introduzir portagens, em 2016, no troço da A3 entre Águas Santas e a Maia e no troço da A4 entre Águas Santas e Ermesinde, medida que havia sido acordada com o anterior Governo PSD/CDS, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre a situação e as suas reais intenções.
No documento entregue pelos deputados comunistas, era destacado que o PCP entende que “a introdução destas portagens é inaceitável, pelo que se impõe a imediata remoção desta intenção no plano de atividades deste Instituto, para que a mesma não seja concretizada.
A mobilidade das populações, o desenvolvimento económico e o combate às assimetrias regionais exigem a eliminação das portagens, e não a introdução de novas portagens que são, objetivamente, um condicionamento à qualidade de vida da população do distrito do Porto e um entrave ao desenvolvimento económico da região.”
Em resposta ao questionamento dos deputados do PCP, o governo confirma que “Não se encontra prevista a cobrança de portagens na A4, autoestrada Águas Santas-Amarante, no sublanço entre Águas Santas e o nó de Ermesinde, em Ermesinde, Concelho de Valongo, e na A3, Autoestrada Porto-Valença, no sublanço Águas Santas – Maia, concelho da Maia.”
Com a concretização deste compromisso agora assumido, fica salvaguardada a região, mas cai também por terra mais um dos planos do anterior governo PSD/CDS que tentou até ao último momento da sua “vida”, impor medidas que lesam as populações e a economia do país - e neste caso concreto do distrito do Porto.
O PCP prosseguirá o seu esforço na defesa da região e do país, assumindo os valores de Abril como matriz de desenvolvimento, lutando pela concretização de uma política patriótica e de esquerda, sem enjeitar nenhuma oportunidade de reverter medidas negativas que o anterior governo impôs e concretizar avanços e melhorias para a vida dos trabalhadores e do Povo.
Porto, 9 de Junho de 2016
O Gabinete de imprensa da DORP do PCP