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CDU Valongo

Página informativa sobre a atividade da CDU no concelho de Valongo.

VISITA DA CDU - Bairro Social de Balselhas, Campo

30.03.13

VISITA DA CDU

SÁBADO, 30 DE MARçO, 10H30M

Bairro Social de Balselhas, Campo

 

Enquanto o Presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, se multiplica em declarações demagógicas procurando projectar a ideia da resolução dos problemas financeiros do Município, a realidade comprova que as populações, em particular as mais desfavorecidas, continuam a ver as suas condições de vida a agravar-se. O Bairro Social de Balselhas, na freguesia de Campo, é uma prova disso mesmo.

Esta situação é ainda mais grave tendo em conta que a empresa municipal Vallis Habita tarda em resolver os muitos problemas estruturais existentes nos diversos bairros municipais, recusando assumir compromissos claros de intervenção.

Assim, com o objectivo de reclamar soluções para os graves problemas existentes em muitas das habitações deste bairro e uma outra política de gestão da habitação social por parte da Câmara de Valongo, a CDU promoverá uma visita pública no próximo sábado, dia 30 de Março, pelas 10h30m.

Nesta iniciativa participará, entre outros eleitos e activistas da CDU, ADRIANO RIBEIRO, MEMBRO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VALONGO.

Abril, Sempre - Óscar Lopes (1917-2013)

25.03.13

A etimologia não resolve nada só por si, mas levanta pistas, às vezes insuspeitas, às vezes óbvias mas esquecidas.

Por exemplo, o título desta colectânea*. Sempre. Na sua origem latina mais antiga, há um elemento sem – que, curiosamente, está também na base de semelhante, de simultâneo e de singular. A noção fundamental que lhe corresponde é a de uma unidade, singularidade ou conjunção, seja no espaço seja no tempo. O segundo elemento, per (em latim a palavra é semper), assinala uma ideia de duração, ou antes perduração, ou trajectória, através de vários lugares, tempos ou vicissitudes. Sempre exprime, portanto, uma unidade dialéctica e não substancial, ou, se preferem, substancialmente dialéctica, sem definição subsistente, porque apenas subsiste em redefinição constante.

Abril era o segundo mês do calendário anual romano. O ano cíclico actual foi adiantado de dois meses, e por isso, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro assinalam, erradamente, na sua designação, respectivamente, o sétimo, o oitavo, o nono e o décimo mês. Segundo uma etimologia popular, registada pelo primeiro grande linguista romano, Varrão, o mês de Abril, em latim Aprilis, teria este nome porque nele ver omnia aperit: “a Primavera abre tudo”. Quando Ary dos Santos fala nas “portas que Abril abriu” não está, portanto, a fazer um simples jogo de paronímia, ou semelhança verbal, está (talvez sem dar por isso) a reactivar a carga etimológica tradicional do nome do mês, dando-lhe uma conotação que o liga ao maior (e até hoje melhor) acontecimento histórico do Portugal moderno.

Mas o próprio Varrão aponta que, numa origem mais remota e inaparente, o nome Abril se relaciona com o nome Afrodite, o nome grego da deusa do amor. Os filólogos modernos parecem dar-lhe razão; o nome Abril relaciona, entre si, o abrir das corolas, o abrir dos dias à inundação solar, o abrir às seivas nas veredas vegetais, e o tumultuar do amor no sangue, seiva animal e humana. Num belo poemeto de Os Amantes sem Dinheiro que tem precisamente o nome deste mês e que data de 1947-49, Eugénio de Andrade diz:

 

Abril anda à solta nos pinhais  

coroado de rosas e de cio,

e num saltar brusco, sem deixar sinais,  

rasga o céu azul num assobio

               

 

Estes versos retomam uma vivência de tradição inconsciente e agarrada ao próprio nome do mês, nome que se julga ter nascido de algo como uma redução afectiva, meiga, ou hipocorística, Aphrô, do nome de Afrodite.

Abril, sempre: o borbulhar cíclico da esperança, que se impõe mesmo antes de pensar-se, por impulso genésico incontível, através de todos os meandros da história. A certeza de que viver faz sentido, mesmo que não se saiba qual, e às vezes não pareça. Um sentido tão evidente como é evidente o seu contrapolo: a morte, as mil mortes da limitação individual, da inabilidade, do fiasco, da decrepitude, da doença, da opressão ou exploração, da mentira, da traição, do egoísmo de classe.

            

Não há amor feliz, disse Aragon, e é verdade. Também não há amor sem a certeza da sua razão, que nunca se conhece. Primeiro vive-se, depois é que se vive – pensando. O próprio prazer é tardio, é já, se calhar, um começo de velhice. O desejo não se liga na sua fonte juvenil a uma fruição: o amor, qualquer amor, urge-nos, e dói. Todo o amor é, não um erro, mas uma errância, e tem a sua imagem clássica nos errores de Ulisses, Eneias ou de Os Lusíadas, com passagem por uma (ou mais que uma) ilha Edénica, uma ilha Afortunada, uma ilha da Perfeição, que satura sempre, porque é dada, e não feita, e os humanos não se contentam com menos do que com uma candidatura ao divino. O encanto de uma corola, um rosto, de uma liberdade entrevista, dói-nos, como a ansiedade de fazer o que se não sabe fazer, nem como fazer.

 

Abril. Sempre. Através de todos os errores. Certo na hora incerta. Como a morte, tal qual. Porque a resgata.

 

 

                                                                                                                                                       Óscar Lopes (1986)

Confiança na CDU - Um percurso comprovado de trabalho, honestidade e competência

13.03.13

1. A Coligação Democrática Unitária, a CDU - pelo seu trabalho e reconhecido património de obra e realizações - assume-se como uma grande força política nacional nas autarquias, indissociavelmente ligada à construção do poder local, à sua afirmação como espaço de resolução de problemas e de intervenção a favor do desenvolvimento e bem estar das populações.

Com inteira verdade se pode afirmar que o Poder Local - enquanto conquista de Abril, espaço de realização e luta pela melhoria das condições de vida, factor de participação e mobilização cívica de milhares de cidadãos - é inseparável do trabalho e contribuição dada por milhares de activistas da CDU ao longo de sucessivos mandatos.

2. Ao progresso que o Poder Local democrático representou no Portugal de Abril contrapõe-se um programa de descaracterização e retrocesso que, ditado por anos de política de direita, conhece hoje, a pretexto do chamado “programa de assistência financeira”, uma nova fase com vista à sua liquidação. À contribuição decisiva que o poder local deu para a transformação das condições de vida e satisfação de necessidades e aspirações, negadas por quase cinco décadas de obscurantismo e atraso, contrapõe-se agora uma ofensiva dirigida para reduzir ou mesmo negar a capacidade de realização do Poder Local, limitar ou mesmo impedir a concretização de políticas públicas. À dimensão e natureza democrática, plural e participada do Poder Local pretende contrapor-se um modelo assente no estrangulamento da autonomia financeira e administrativa e no empobrecimento da sua expressão representativa e participativa, conducente a uma reconfiguração da administração local para um modelo em muitos aspectos próximo ao anterior ao 25 de Abril.

A ofensiva dirigida contra o Poder Local democrático – da liquidação de centenas de freguesias ao ambicionado esvaziamento dos municípios, da intrusão na autonomia administrativa à imposição de uma lei dos compromissos destinada a paralisar o exercício de competências, da redução forçada da estrutura orgânica por via da lei do pessoal dirigente à redução de trabalhadores, da projectada privatização da água e saneamento a uma Lei de Finanças Locais que visa conduzir à insolvência as autarquias locais – é parte integrante do rumo de declínio económico e de empobrecimento que está a ser imposto ao país e que tem encontrado nas forças que integram a CDU o mais coerente e determinado elemento de denúncia, combate e resistência.

Nunca como hoje a defesa do Poder Local democrático, com o que ele representa de expressão das aspirações populares, de melhoria das condições de vida e de factor indispensável ao desenvolvimento e progresso locais, esteve tão associado à inadiável ruptura com a política de direita, à rejeição do Pacto de Agressão, à concretização de uma outra política que resgate o país da dependência e da submissão externa, e coloque no centro dos seus objectivos e orientações a elevação das condições de vida do povo português, o desenvolvimento económico e o progresso social.

3. ACDU, com as acrescidas responsabilidades que a sua intervenção autárquica lhe exige, confirma a sua determinação em assegurar, no futuro mandato, uma presença de trabalho, honestidade e competência que dê continuidade a um projecto com provas dadas e de reconhecida qualidade na intervenção e gestão nas autarquias. Uma acção que, no futuro, contará com a mesma disposição de fazer da CDU um ponto de encontro de vontades e energias, não só dos activistas e militantes das organizações políticas que lhe dão suporte — o Partido Comunista Português, o Partido Ecologista “Os Verdes” e a Intervenção Democrática —, mas também de milhares de cidadãos independentes genuinamente empenhados na acção para a resolução dos problemas, o bem estar das populações e o desenvolvimento das suas terras e cidades.

4. Nas próximas eleições autárquicas estará presente, para lá do significado que em si mesmo representam, a expressão da legítima indignação de milhões de portugueses perante o dramático rasto deixado em cada concelho e freguesia por uma política geradora de um desemprego massivo, de cortes brutais nos salários, apoios sociais e rendimentos, de uma carga fiscal insuportável sobre as famílias e as pequenas empresas, da destruição de serviços públicos e de comprometimento do direito constitucional de acesso à saúde e à educação.

Estas eleições assumem uma particular importância no tempo presente, em que muitas das inquietações de milhões de portugueses estarão fixadas na consequência de uma política de desastre nacional que lhes arruina a vida e nega o direito a um futuro digno. Importância tão mais relevante quanto mais delas resultar um expressivo reforço da influência e presença da CDU nos órgãos autárquicos a eleger em Outubro.

Mais CDU significará mais envolvimento das populações na vida local, mais capacidade de resolução dos problemas, uma sólida garantia do prosseguimento do trabalho, honestidade e competência que lhe é reconhecida, uma contribuição insubstituível para afirmar e dignificar o poder local democrático.

Mais CDU significará mais força posta na representação dos interesses populares, significará mais eleitos com que os trabalhadores e a população podem contar na defesa das suas aspirações, mais força na luta pelo direito a serviços públicos de qualidade, pelo direito à saúde e à educação.

Mais CDU significará acrescentar força à luta e à razão de todos os que, atingidos nos seus direitos e rendimentos, não aceitam o rumo de desastre nacional a que a política de direita do PSD, CDS e PS tem conduzido o país e aspiram a uma outra política, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e um futuro com segurança.

5. Ao longo de 35 anos, a CDU deu prova de uma intervenção distintiva nas autarquias. A CDU afirmou-se, como largamente é reconhecido, como uma força associada ao que de melhor e mais inovador tem sido realizado na gestão das autarquias. A CDU assumiu-se como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações, deu corpo a causas e aspirações locais e assegurou uma presença crítica, exigente e construtiva para garantir uma gestão transparente e eficaz em todos as autarquias onde, mesmo em minoria, se encontre presente.

O povo português pode confiar na CDU. No seu firme compromisso com os interesses populares, na sua vinculação à defesa e concretização de políticas públicas, na sua comprovada capacidade de realização e inovação, na assumida dignificação do exercício de cargos públicos, na sua inabalável atitude de afirmação e valorização do Poder Local.

O povo português pode confiar na CDU porque a CDU cumpre o que promete, respeita a palavra dada, honra os compromissos assumidos; porque a CDU e os seus eleitos dão confiança pelo trabalho que realizam, pela honestidade com que exercem os seus mandatos, pela reconhecida competência no desempenho das suas funções; porque é na CDU e no seu reforço que reside a esperança de todos quantos aspiram a uma vida digna, uma esperança fundada na acção, que dá confiança e afirma que é possível um futuro melhor para o seu país e as suas vidas.

A Comissão Coordenadora da CDU – Coligação Democrática Unitária

Terça 12 de Março de 2013

 

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Lisboa, Acto Público da CDU – Coligação Democrática Unitária

 

 

 

92º Aniversário do PCP

02.03.13

Sábado 2 de março de 2013, 20:00, Escola Secundária de Ermesinde

Jantar comemorativo do 92º Aniversário do PCP, pelas 19h30, na Escola Secundária de Ermesinde.

 

 

Sábado 9 de março de 2013, 15:00, Maia

 

Comício comemorativo do 92º Aniversário do PCP, pelas 15h00, no Fórum da Maia, na Maia.

Participa e intervém Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.

Manifestação Hoje

02.03.13

As acções convocadas em vários locais do país, não deixarão de dar expressão à justa indignação que percorre o país, e em que os comunistas marcarão presença como contributo para a derrota do Pacto de Agressão, deste Governo e da política de direita.