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CDU Valongo

Página informativa sobre a atividade da CDU no concelho de Valongo.

AFE 29 de Abril - Antes da Ordem do Dia - Construção de novas escolas

30.04.11


 

Na última Assembleia Municipal de Valongo, a CDU, assim como todas as forças políticas representadas naquele órgão, soube que não será efectuada a construção de novos edifícios escolares (EB1) nas zonas da Palmilheira e da Travagem, contra o que está previsto na Carta Educativa do concelho e contra as necessidades efectivamente verificadas nesta freguesia – e inclusivamente discutidas nos órgãos autárquicos locais. A argumentação é que os terrenos têm um preço demasiado elevado e que, portanto, se optará pela construção de novas salas nas escolas existentes. Uma solução que, a ser posta em prática, fará com que os espaços de recreio sejam diminuídos, tal como aconteceu na EB1 do Carvalhal, e que haja, por escola, um número excessivo de alunos, facto desaconselhável e que tem sido rejeitado num número crescente de países e em diversos concelhos do nosso país.

Dada a importância deste assunto, a CDU propõe que seja apresentada uma moção que mostre o descontentamento desta Assembleia de Freguesia perante a solução apresentada pela Câmara Municipal de Valongo e que proponha uma solução alternativa que vá de encontro às propostas da Carta Educativa concelhia e às necessidades da freguesia de Ermesinde.

 

Ermesinde, 29 de Abril de 2011

 

 

Aprovada a aceitação da moção. Será redigida em reunião de lideres.

AFE 29 de Abril - Antes da Ordem do Dia - Situação do Associativismo em Ermesinde

30.04.11

Recomendação


As dificuldades económicas e sociais por que o país passa têm tido repercussões em muitos segmentos da sociedade portuguesa, quer no plano das famílias, quer no plano das instituições. A situação difícil que o associativismo de base local atravessa é um bom exemplo disto mesmo, sendo que a freguesia de Ermesinde não é, neste plano, excepção.

Considere-se, por exemplo, a situação do CPN, uma histórica colectividade da freguesia e do concelho, presentemente em luta pela sua sobrevivência e pela continuidade das modalidades que tantos atletas envolvem e em que tantos sucessos têm sido alcançados. E o que acontece no CPN acontece também no Ermesinde SC ou noutras associações, que, sendo eventualmente mais pequenas, detêm igualmente um papel relevante na vida cultural, recreativa e desportiva da freguesia.

Sabemos que a Junta de Freguesia de Ermesinde tem feito um esforço para apoiar as colectividades da freguesia, designadamente o CPN, quer através dos subsídios anuais, quer através de apoios esporádicos à realização de iniciativas, quer ainda através de apoio institucional.

Nesta altura de intensificação dos problemas sociais e económicos, e em que a importância do tecido associativo adquire uma relevância ainda maior, quer em termos do cumprimentos das respectivas funções culturais, recreativas e desportivas, quer mesmo em termos de emprego e dinamização económica, e tendo em conta o facto de este tecido associativo substituir as mais das vezes as atribuições do Estado, é oportuno estudar soluções para o seu apoio e reforço.

Neste sentido, a Assembleia de Freguesia de Ermesinde, reunida a 29 de Abril de 2011, recomenda ao Executivo da Junta que:

- Prossiga e, se possível, reforce o apoio financeiro e logístico às associações culturais, recreativas e desportivas da freguesia, tendo em conta a situação difícil por que muitas passam e o papel de grande relevância que as mesmas desempenham no quotidiano de milhares de Ermesindenses;

- Interceda junto da Câmara Municipal de Valongo no sentido de acelerar o processo de assinatura e concretização dos contratos-programa de apoio às colectividades do concelho e, bem assim, de sensibilizar a edilidade para a importância do reforço do apoio ao tecido associativo concelhio nesta altura de grandes dificuldades, mas também de grandes desafios e em que todos os agentes sociais e instituições são indispensáveis.

  

Ermesinde, 29 de Abril de 2011

 

AFE 29 de Abril - Antes da Ordem do Dia - E ainda a plantação de árvores…

30.04.11

De há algum tempo a esta parte, todas as forças políticas representadas nesta Assembleia têm abordado, no período antes da ordem do dia, a necessidade desta Junta efectuar, tal como descrito no Plano de Actividades, a plantação de árvores. Tornou-se, por isso, um assunto um pouco aborrecido, ainda para mais porque, para além de não se plantarem novas árvores, se têm estropiado a maior parte das árvores existentes em Ermesinde – como em todo o concelho, de resto. Diz-se que são os moradores que pedem…! Os moradores também pedem para se comporem os buracos das ruas, para que haja melhor serviço de limpeza, para não se aumentarem os preços da água… e a isso não se acede.

Também de há algum tempo a esta parte, foi solicitado à CDU que apresentasse uma lista de árvores para o enriquecimento do arvoredo dos espaços públicos de Ermesinde. Trata-se de uma lista já apresentada no anterior mandato ao Executivo, do qual o Sr. Presidente fazia parte.

De qualquer forma, voltamos a deixar ao Sr. Presidente as opções avançadas pela CDU relativamente a esta matéria, relembrando que a altura adequada para a plantação de árvores é o Inverno.


De grande porte (a plantar em locais amplos e desassombrados)

 

Carvalho alvarinho ou roble (espontâneo em Portugal; folha caduca, alguns exemplares em Ermesinde, em terreno do domínio público, a inventariar e proteger)

Castanheiro (espontâneo em Portugal, árvore de fruto, folha caduca)

Nogueira (árvore de fruto, folha caduca)

Pinheiro manso (espontâneo em Portugal – um dos pinheiros não exóticos existente no país; muito bonito, de crescimento lento)

Pinheiro do Gerês (endémico)

Tília de folhas pequenas (Tília cordata) (folha caduca, bonita, floração abundante muito perfumada)

Sobreiro (espontâneo em Portugal; há alguns exemplares no termo da freguesia de Ermesinde, de grande porte, que importa sinalizar e proteger urgentemente)

Tulipeiro da Virgínia (exótica de folha caduca, de grande porte, bela folheação verde claro )

Castanheiro da Índia ( exótica de folha caduca; bonita, com boa e bela floração, faz boas alamedas, frondosas)

Liquidambar ( exótica de folha caduca; árvore elegante, com folhagem muito bonita, sobretudo no Outono, com a sua variedade de tons amarelo-avermelhados; há alguns exemplares de grande porte sobreviventes na estrada da Sta Rita; há novos exemplares bonitos, não estropiados, mas plantados demasiado juntos, no parque urbano de Ermesinde)

Canforeira (exótica, de folha perene, bela folhagem aromática; há em Ermesinde, pelo menos um exemplar precioso, em terreno privado, a proteger)

Jacarandá (exótica, de folha caduca, muito bonita quando florida, no princípio do Verão)

Araucária (folha perene; há diversas espécies, todas exóticas, com perfis diferenciados; são silhuetas familiares nesta zona do país, apesar de exóticas, existindo exemplares de grande porte; são plantadas nos jardins privados, quase sempre de forma lamentável, em espaços exíguos, o que leva ao seu corte passados uns anos, quando os donos se apercebem “que elas crescem muito”)

Ginkgo (exótica, de folha caduca, a plantar aqui e ali; é uma árvore “primitiva” do ponto de vista botânico, devia-se plantar nas escolas, por exemplo, com intuitos educativos)

 

De porte médio a plantar em ruas mais estreitas ou locais mais acanhados

Azevinho (espontâneo em Portugal, muito bonito e decorativo, cresce bem, bem adaptado)

Olaia (exótica, de folha caduca, muito decorativa quando florida faz alameda ligeira muito interessante; há alguns exemplares no parque urbano de Ermesinde, no largo da estação de Valongo, etc. )

Catalpa (exótica, de folha caduca, um pouco feia quando isolada)

Camélia (exótica, de folha perene, muito característica no Entre Douro e Minho, no Porto, etc. e também em Ermesinde, onde se dá muito bem; inúmeras variedades de muito bonita floração; tem a vantagem de florir no Inverno, quando não há praticamente outras flores; de crescimento lento; existe em todo o concelho, mas pouco nos jardins públicos).

Pawlonia (exótica, de folha caduca, de floração abundante e bonita)

Laranjeira doce (folha perene; árvore muito decorativa, pelos frutos, pela flor abundante e perfumada, pela folhagem verde-escuro brilhante; necessita tratamento fitossanitário)

Oliveira (pode atingir grande porte, na região onde se insere Ermesinde mas é de crescimento lento; escolher a variedade Galega por mais adaptada aqui - e não as do Alqueva, que são árvores desadaptadas no Norte; árvore de folhagem verde-cinza muito bonita; alguns exemplares jovens na praça da Estação de Ermesinde)

Rododendro (exótica, folha perene, floração muito bonita de vários tons de rosa, vermelho, vermelho-lacre e lilás; com os anos, esta árvore pode atingir grandes portes)

Arbustos (para complementar espaços com árvores, por exemplo)

Buxo (de crescimento lento, lançando aroma suave característico, sobretudo em dias quentes; com os anos, pode atingir porte de árvore média)

Alecrim (há muitas variedades, com tipos de ramagem, porte e flor e folhas diferenciados)

Torga (para formar tapete, floração abundante muito bonita (rosada); há-as nos montes à volta de Valongo, é só lá ir buscá-las)

Carqueja (idem; floração amarela)

Buxo (folha perene)

Canas da Índia (para formar maciços)

Trepadeiras para revestimento de paredes (Hera (folha perene), Vinha Virgem (folha caduca), Ficus pumila (folha perene, coriácea, verde escura brilhante), etc..

Trepadeiras para ramadas e pérgolas (Glicínia (folha caduca), roseiras, etc..)

  

Ermesinde, 29 de Abril de 2011

 


Resumo da AF Ermesinde de 29/04

30.04.11

Declaração de voto - Contas de Gerência 2010

 

A CDU não põe em causa a correcção em termos financeiros das contas de gerência da Junta de Freguesia de Ermesinde referentes ao ano de 2010. Na nossa opinião, porém, a votação de um documento deste teor deve traduzir uma avaliação do trabalho desenvolvido durante o ano a que se reporta.

E sem querer repetir aquilo que nos levou a votar contra o Orçamento e Plano 2011, consideramos que o trabalho desta junta está aquém do desejado. Verificando-se que apenas nas despesas correntes foi executado o planificado, por esse motivo vamos votar contra as contas de gerência de 2010.

 

Aprovadas com os votos do PS e PSD

 

 

 

Declaração de voto - 1º Revisão Orçamental e Plano Plurianual de investimentos

 

Aquando da discussão do Orçamento e Plano de Actividades da Junta de Freguesia de Ermesinde para o ano de 2011, a CDU votou contra e na sua declaração de voto esclareceu que tal posição decorria da triste constatação da incapacidade deste Executivo em cumprir o orçamento e o plano de actividade de 2010 e da descrença em que conseguiria cumprir esse mesmo plano em 2011. As actividades desenvolvidas pelo PS e PSD nesta metade de 2011 só confirmam que a CDU estava certa, a este executivo falta-lhe dinâmica para conseguir executar as propostas planeadas.

Mas talvez o PS só venha a tomar posição no último orçamento, quando as eleições estiverem à porta e obriguem esta força política a diferenciar-se e distanciar-se do PSD, para poder vir a apelar ao voto, dizendo mal da gestão que apoiou.

Perante isto, e porque o tempo nos tem vindo a dar razão, não podemos votar esta revisão de forma diferente da que votamos o Orçamento e Plano de Actividades de 2011.

 

Aprovadas com os votos do PS e PSD

 

 

Considerações -  Protocolo com a CMV para delegação de competências 

MAIS UMA PRIVATIZAÇÃO DE SERVIÇOS

 

A CDU votou favoravelmente o protocolo, por considerar que a junta é o poder que mais perto está das populações e portanto que melhor conhece os problemas, conseguindo assim resolve-los mais atempadamente. Mas não podemos deixar de denunciar que a CMV vai a partir de Maio atribuir a limpeza de bermas e valetas à empresa privada SUMA. Situação escandalosa se pensarmos que não há reclamações da limpeza feita pela JFE ao contrário das inúmeras reclamações da varredura de ruas feita pela SUMA. Falta ainda saber quais são os valores de mais esta negociata.

 

Aprovada por unanimidade

Deputados do PCP na Assembleia da República em visita ao concelho de Valongo

28.04.11

O deputado do PCP na Assembleia da República e primeiro candidato das listas da CDU pelo círculo do Porto nas próximas eleições legislativas, Honório Novo, estará amanhã no concelho de Valongo, designadamente nas freguesias de Campo e Ermesinde, para um conjunto de visitas a instituições e contactos com a população local.

 

O programa desta acção é o que se segue:

 

07:30 - Contacto com os trabalhadores da Câmara de Valongo nas Oficinas da CMV em Campo;

 

09:30 - Contacto com a população na Feira de Ermesinde;

 

11:00 - Visita ao Centro Social de Ermesinde e encontro com a respectiva Direcção;

 

12:15 - Declaração à comunicação social (junto ao Centro Social de Ermesinde);

 

15:00 - Visita ao Centro de Saúde de Campo;

 

17:00 - Contacto com a população junto à Estação de Ermesinde.

 

A comitiva da CDU integrará, para além de Honório Novo, responsáveis e activistas locais do PCP e o eleito da CDU na Assembleia Municipal, Adriano Ribeiro.

 

Participa também nesta iniciativa! Por uma política patriótica e de esquerda para o nosso País!

 

AM - 29 de Abril

26.04.11

Assembleia Municipal

29 de Abril, sexta-feira, 21h00

 

Ordem de Trabalhos:

 

Discussão e Aprovação das actas

Pedido de acumulação de funções da Vereadora Maria Trindade Vale

Discutir e votar propostas da CMV sobre:

  • Prestação de Contas 2010
  • Prestação de Contas 2010 SMAES
  • Eleição para congresso da Associação Nacional de Municípios
  • Actividade do Município e situação financeira

 

AF Ermesinde - 29 Abril

26.04.11

Assembleia de Freguesia Ordinária

Dia 29 de Abril , Sexta-feira, pelas 21h30

 

Ordem de Trabalhos:

1. Discussão e votação da acta

2. Apreciação e Votação - Contas de Gerência 2010;

3. Apreciação e Votação - Protocolo com a CMV para delegação de competências;

4. Apreciação e Votação - Protocolo de cooperação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional

5. Apreciação e Votação - 1º Revisão Orçamental e Plano Plurianual de investimentos

6. Relatório de Actividades da Junta

 

PARTICIPA!

Comemorações do 25 de Abril - Intervenção da CDU

25.04.11

Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Ermesinde,

Senhores Membros do Executivo,

Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia de Ermesinde e Membros da Assembleia,

Minhas Senhoras e meus Senhores,

 

Comemoramos hoje 37 anos sobre a revolução de 25 de Abril de 1974. Trata-se de uma data que, por mais secundarizada ou diminuída que seja, constituirá sempre uma referência incontornável da história do nosso país, enquanto data de inauguração da democracia e de abertura de um caminho de esperança no desenvolvimento, no progresso e na prosperidade do povo português.

Para muitos, porém, volvidos estes 37 anos, o momento é de impasse e o sentimento de dúvida e temor. Muitos dos que participaram na revolução e que acreditaram que com ela se abria um inevitável período de melhoria do quadro de vida dos portugueses estão hoje frustrados, desesperançados, alguns até – pasme-se! – arrependidos.

Para alguns, na verdade saudosistas que sempre resistiram aos ideais e conquistas de Abril, as condições actuais criam uma janela de oportunidade para um aproveitamento mesquinho das debilidades da memória colectiva e das dificuldades com que nos confrontamos presentemente. Afinal, a culpa dos nossos males seria da revolução e não dos quase cinquenta anos de atraso e opressão fascista.

Quanto às gerações nascidas após Abril de 1974, que hoje manifestam publicamente a sua frustração face às dificuldades de cumprimento das suas expectativas profissionais e pessoais, desacreditando dos políticos e, em geral, das virtualidades da acção política, a perspectiva sobre a realidade é nebulosa. As queixas relativamente à situação que vivemos – que não deixam, como é óbvio, de ser legítimas – não conseguem encontrar contrapartida num legado sólido de valores e ambições, num projecto de sociedade alternativo, numa identificação clara dos responsáveis pelo estado de coisas.

Mas, afinal, quem são os responsáveis por esta frustração acumulada? Melhor, quem são os responsáveis pela situação na sua origem?

A política torna-se um lugar estranho quando não tem memória, identidade e projecto. Estes três elementos são fundamentais para desnaturalizar a história, isto é, para mostrar claramente que a realidade só em aparência é “inevitável” ou “irreversível”. O que aqueles que há 35 anos governam o país têm feito é exactamente ocultar, subverter, eliminar a memória, a identidade e o projecto de Abril de 1974. E, sem estes elementos, fica a aparente inevitabilidade da situação, a incerteza quanto ao futuro, a incapacidade para perceber o que nos aconteceu. O que nos aconteceu, porém, tem responsáveis, como se pode facilmente confirmar se pensarmos brevemente no modo como paulatina e sistematicamente se destruíram direitos sociais e laborais, se desorganizaram os trabalhadores, se defenderam em todas as ocasiões os interesses das classes dominantes, se destruiu a produção nacional, aumentando a nossa dependência face ao exterior – de que hoje tanto se fala –, se centralizou o aparelho de Estado e se diminuiu a capacidade de actuação, por exemplo, do Poder Local.

Chamam-lhe agora “arco do poder”. Talvez se devesse falar num “circuito fechado do poder”. Numa espiral de promessas não cumpridas, expectativas frustradas e abdicação de soberania, os partidos deste circuito fechado do poder, responsáveis pela situação com que nos confrontamos hoje, foram alienando as pessoas da política, impondo paulatinamente a resignação e o medo. Numa óptica de mera gestão da crise, escusando-se nas incapacidades dos líderes de circunstância, nas indicações de técnicos, economistas e outros pseudo-entendedores, estes partidos fizeram da sua missão de representação democrática letra morta, limitando-se a governar em favor dos interesses dos ricos, dos poderosos, dos grupos económicos e financeiros que, sustentados pelo Estado, tudo fazem para o desacreditar e para se apoderarem dos seus bens e recursos.

Numa altura em que o país recebe aqueles que, aparecendo agora como “salvadores”, foram os que, com a preciosa colaboração dos partidos do dito arco de poder, impuseram à nossa economia e à nossa política o rumo que acentuou a nossa dependência externa e o nosso endividamento, o desânimo instala-se, à medida que nos é dito que nada há a fazer relativamente à situação que vivemos e aos inevitáveis sacrifícios que teremos de fazer (sacrifícios que sabemos que serão muito mal repartidos…).

Como o PCP tem acentuado, Portugal e os portugueses não estão condenados a ter que aceitar que aqueles que há 35 anos afundam o país prossigam a sua obra – e as eleições de 5 de Junho constituem uma oportunidade para os trabalhadores e para o povo fazerem ouvir a sua voz e afirmarem a exigência da necessária e indispensável ruptura com esta política, com o rumo de declínio, injustiça e empobrecimento que temos percorrido.

Aos desiludidos e desencantados com as sucessivas traições dos partidos em que votaram, com o rumo do país pós-Abril, é necessário dizer que têm agora uma oportunidade para alterar o rumo a que nos querem sujeitar. É imprescindível que se diga que há alternativas a esta situação, há alternativas à recessão económica, à dependência externa, ao aumento do desemprego, ao agravamento das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e do povo. Essas alternativas passam pela aposta na produção nacional, pela dinamização do nosso aparelho produtivo, pela criação de emprego, pelo aumento de salários e pensões, pelo investimento público reprodutivo, pelo fim das privatizações. São alternativas que mais não são, afinal, do que as alternativas que o 25 de Abril de 1974 nos ofereceu. A memória, a identidade e o projecto de que o país precisa, de que a política portuguesa precisa para voltar a ser o espaço de democracia e emancipação que se impõe que seja, é a memória, a identidade e o projecto de Abril. A alternativa existe, portanto. Saibamos pô-la em prática.

 

Viva o 25 de Abril!

Viva Portugal!

 

 

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