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CDU Valongo

Página informativa sobre a atividade da CDU no concelho de Valongo.

Magusto-Convívio em Valongo

30.10.09

A CDU realiza no próximo dia 31 de Outubro, Sábado, a partir das 16h30, um Magusto-Convívio na Sede do PCP na freguesia de Valongo (R. Rua Dr. Sousa Pinto, 52; Telef: 224220887).
 

Haverá castanhas, vinho. animação... e política! Aproveitaremos a oportunidade para trocar impressões sobre o ciclo eleitoral deste ano e sobre acções futuras.

 

Participa!

Sobre o ciclo eleitoral de 2009 e, em particular, os resultados das eleições autárquicas do passado dia 11 de Outubro

23.10.09

1. Terminou no passado dia 11 de Outubro, com a realização da eleição para os órgãos autárquicos, um ciclo marcado por três actos eleitorais, o qual concentrou grande parte das atenções e recursos do colectivo partidário, no concelho de Valongo, como no país, neste ano de 2009. Independentemente da avaliação que pode ser feita dos resultados das três eleições - Europeias, Legislativas e Autárquicas -, vale a pena sublinhar que este ciclo eleitoral se marcou por um significativo envolvimento e participação dos militantes e activistas do PCP e da CDU, bem como de um grande número de independentes, na vida e actividade do Partido, assim se confirmando a premência, atractividade e capacidade de mobilização do seu projecto, traduzido, nestes casos, num forte apoio aos programas eleitorais e listas de candidatos apresentados aos sucessivos actos eleitorais. No caso do concelho de Valongo, este apoio foi bem visível nos períodos preparatórios que antecederam as três eleições, nas campanhas eleitorais muito participadas que pudemos levar a cabo e, em geral, no forte entusiasmo e dinâmica de trabalho que, ao longo dos últimos meses, pontuaram a vida do Partido no concelho. O Secretariado da Comissão Concelhia de Valongo do PCP saúda, pois, os militantes, activistas e simpatizantes do Partido e da CDU por este facto, que a todos deve motivar e que pode seguramente constituir um incentivo adicional ao reforço da nossa capacidade de organização e intervenção junto dos trabalhadores e das populações do concelho.

 
2. No que toca aos resultados dos três actos eleitorais, a sua avaliação deve ter em consideração o carácter e finalidade muito diferenciados das três eleições realizadas. Tendo em conta os resultados verificados no concelho, pode dizer-se, de forma sintética, que eles foram, para a CDU, globalmente positivos nas Europeias e Legislativas e globalmente negativos nas Autárquicas. Nas Europeias, num quadro marcado por um ligeiro aumento da participação eleitoral, a CDU recolheu, no concelho de Valongo, 2967 votos, mais 802 do que em 2004, elevando o seu peso eleitoral de 7,47% para 9,52% - ainda que com passagem de terceira para quarta força mais votada (seguindo-se ao PS, PSD e BE). Nas Legislativas, o crescimento eleitoral foi menor: 150 votos. A CDU passou de 3292 para 3442 votos, e de 6,64% para 6,84%, tendo ficado em quinto lugar nas escolhas dos eleitores do concelho (em 2005, a CDU havia ficado em quarto, atrás de PS, PSD e BE, tendo tido agora menos votos do que estes partidos e também menos votos que o CDS-PP). Vale a pena referir, entretanto, que este crescimento ocorreu num quadro marcado pelo aumento da abstenção e por um considerável decréscimo do número de votos do Partido Socialista, o que significa que, também no concelho de Valongo, a CDU contribuiu para a perda da maioria absoluta que aquele partido detinha até então.
 
3. No caso das Eleições Autárquicas, acto que fechou o ciclo eleitoral de 2009, o resultado foi, no concelho de Valongo, claramente negativo para a CDU. À parte a natural frustração daqueles que participaram activamente na campanha eleitoral, dos que nos apoiaram permanentemente e dos milhares de eleitores que confiaram o seu voto à CDU - e que esperavam um reforço da representação desta força política nos órgãos autárquicos concelhios -, um aspecto deve necessariamente ser destacado e valorizado: referimo-nos ao grande entusiasmo e forte envolvimento que se verificou em torno do projecto autárquico da CDU por parte dos militantes e activistas do Partido, bem como de muitas dezenas de independentes, que a nós se juntaram antes e durante a campanha eleitoral, fazendo desta eleição um momento de prestação pública de contas quanto à vasta e qualificada intervenção realizada nos últimos quatro anos pelos eleitos autárquicos da CDU e de forte afirmação do projecto autárquico desta força política. Em resultado desse envolvimento, a CDU pôde desenvolver uma pré-campanha e uma campanha eleitoral organizada, viva e mobilizadora, uma campanha muito participada, com qualidade e pela positiva, não obstante os escassos recursos disponíveis. Cabe agora ao colectivo partidário fazer reverter o entusiasmo verificado a propósito da eleição do passado dia 11 de Outubro em reforço da nossa organização e da nossa capacidade de intervenção junto das populações do concelho - dentro e, sobretudo, fora dos órgãos autárquicos.
 
4. Quanto aos resultados propriamente ditos, deve dizer-se que não foi alcançado nenhum dos três objectivos definidos pela Comissão Concelhia de Valongo do PCP para esta eleição: reforço do número de votos da CDU, reforço do seu peso eleitoral e reforço da sua representação nos órgãos autárquicos do concelho (designadamente com a eleição de um representante para a Assembleia de Freguesia de Valongo). Pelo contrário, o que aconteceu foi uma perda generalizada de votos e uma diminuição da força relativa da CDU, com passagem de sete para quatro eleitos (perda de um dos dois eleitos que mantínhamos há vários mandatos na Assembleia Municipal, perda do representante na Assembleia de Freguesia de Sobrado conquistado em 2005 e perda de um dos três eleitos detidos pela CDU na Assembleia de Freguesia de Campo). A CDU perdeu quase 700 votos na eleição para a Câmara Municipal (de 2857 para 2173 votos e de 6,6% para 4,3%), pouco mais de 600 votos para a Assembleia Municipal (de 3533 para 2919 votos e de 8,1% para 6,2%, com passagem de dois para apenas um eleito) e quase 650 votos para as Juntas de Freguesia (de 3562 para 2918 votos e de 8,2% para 6,2%). No que diz respeito às eleições para as Assembleias de Freguesia, o decréscimo foi acentuado em Campo (de 1158 para 914 votos e de 24,7% para 17,1%, com passagem de três para dois mandatos), Sobrado (de 276 para 159 votos e de 7,9% para 4%, com perda do único eleito que possuíamos) e Ermesinde (de 1324 para 1000 votos e de 7,2% para 5,2%), ainda que, neste último caso, com manutenção do eleito da CDU. Em Valongo, o decréscimo foi bastante menor, tanto em termos absolutos (de 615 para 578 votos), como em termos relativos (de 6,5% para 5,4%) e, em Alfena, a CDU conseguiu mesmo aumentar a sua votação para a Assembleia de Freguesia, passando de 189 para 267 votos e de 2,6% para 3,5%.
 
5. Não descartando as responsabilidades próprias decorrentes das insuficiências dos nossos meios e de eventuais aspectos menos conseguidos da pré-campanha e da campanha eleitoral, a justificação para um resultado negativo como o que vem descrito no ponto anterior não pode deixar de contemplar o que nos revela uma leitura ampla dos resultados das Autárquicas no concelho de Valongo. Ora, o que essa leitura nos diz é que todas as forças políticas que se candidataram aos órgãos autárquicos concelhios perderam votos face a 2005. Excepto em alguns casos pontuais (a CDU e o PS na eleição para a Junta de Alfena, o PS na eleição para a Junta de Valongo, o PSD na eleição para a Junta de Campo), todos os partidos perderam votos, tendo a perda sido transversal aos sete órgãos autárquicos do concelho. Esta perda, ocorrida num quadro de aumento do número de votantes, traduziu-se na transferência de votos para a candidatura municipal dita independente comandada por Maria José Azevedo e para as candidaturas às freguesias que àquela estavam associadas. A entrada desta candidatura na corrida eleitoral veio alterar profundamente a relação de forças existente e a verdade é que, apesar de não ter vencido em nenhum órgão, a expressiva votação obtida pelas listas de Maria José Azevedo alterou profundamente o quadro político-partidário local. Presentemente, todos os órgãos autárquicos, com excepção da Junta de Freguesia de Valongo, têm lideranças minoritárias, aguardando-se ainda uma definição das forças políticas mais votadas quanto à política de acordos e/ou alianças que vai ser posta em prática, com vista à promoção do normal funcionamento dos órgãos autárquicos do concelho. Fica ainda patente que uma parte da população do concelho viu na autodenominada lista "independente" uma alternativa de governação ou, pelo menos, um meio de retirar a maioria absoluta ao PSD, apesar de se saber que a candidatura de Maria José Azevedo seria mais uma candidatura do bloco central, representando pouco para além dos interesses de um grupo aparentemente saído do PS, na sequência de lutas no interior deste partido.
 
6. No que toca à CDU, para além das óbvias implicações deste mau resultado - passagem de sete para quatro eleitos e correspondente diminuição da capacidade de intervenção política institucional -, a alteração da correlação de forças no interior dos órgãos autárquicos concelhios, designadamente na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Ermesinde, fez com que passasse a ser muito menor o peso político desta força política, visto que deixamos, nestes casos, de funcionar como "fiel da balança". O Secretariado da Comissão Concelhia de Valongo do PCP reafirma, porém, a disponibilidade dos seus eleitos para, como é prática habitual, contribuir com as suas propostas e o seu trabalho para a definição das soluções para os problemas que afectam as populações do concelho. A disponibilidade estende-se ao exercício das funções institucionais que, mediante avaliação rigorosa, caso a caso, o colectivo partidário considere serem vantajosas para os Valonguenses e para o desenvolvimento do concelho de Valongo. Independentemente desta intervenção nos órgãos autárquicos concelhios, os Valonguenses saberão, entretanto, que o PCP e a CDU continuarão a seu lado, nos seus locais de trabalho, nos seus locais de residência, lutando em prol dos seus interesses, como sempre fizeram.
 
 
Valongo, 22 de Outubro de 2009
 
O Secretariado da Comissão Concelhia de Valongo do Partido Comunista Português

Já estamos a trabalhar... porque não paramos!

21.10.09

Depois do fecho de um ciclo eleitoral marcado por três eleições, a última das quais a eleição autárquica do passado dia 11 de Outubro, que muito tempo e esforço nos tomou, estamos de volta ao trabalho quotidiano, aquele que sempre nos caracteriza e que nos entusiasma. Estamos de volta... ou melhor, prosseguimos o trabalho, porque, na verdade, nunca deixamos de o realizar.

Um pouco por todo o concelho, realizam-se reuniões de balanço dos resultados eleitorais e de reorganização do nosso colectivo, com vista à prossecução dos nossos objectivos para os próximos tempos. Estamos já a preparar as primeiras iniciativas a desenvolver nos novos órgãos autárquicos do concelho em que temos representação e a programar o nosso trabalho de rua, que é a nossa imagem de marca.

 

Esta 6ª Feira, dia 23 de Outubro, é a vez de a CDU se reunir em Ermesinde, com candidatos, militantes e activistas de Alfena e Ermesinde. Há muito para fazer e o desenvolvimento do concelho de Valongo não pode esperar!

 

Junta-te a nós!


A CDU/Valongo

 

http://cduvalongo.blogs.sapo.pt

http://cduvalongo.hi5.com

cdu.valongo@portugalmail.pt

 

Constituição da Assembleia de Freguesia de Ermesinde - Erro na contagem dos votos

20.10.09

A CDU vem por este meio informar que foi detectado um erro no apuramento de votos das eleições autárquicas. Após rectificação desse erro, a constituição da Assembleia de Freguesia de Ermesinde é a seguinte:

 

CDU - 1 eleito

Coragem de Mudar - 4 eleitos

PS - 6 eleitos

PSD - 8 eleitos

BE - 0 eleitos

 

Mais informamos que no dia 30 de Outubro (sexta), pelas 21h30, reunirá a Assembleia de Freguesia para eleger o novo executivo.

 

 

 

 

PCP apresenta projecto de lei para rever o Estatuto da Carreira Docente

18.10.09

 O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, no seguimento dos compromissos eleitorais e políticos já assumidos, entregou na Assembleia da República um Projecto de Lei que determina a Revisão do Estatuto da Carreira Docente através de processo negocial para garantir a eliminação da divisão hierárquica da carreira e substituir o actual regime de avaliação de desempenho.

 

A iniciativa do PCP determina também a suspensão imediata do processo de avaliação, bem como a nulidade dos efeitos já produzidos por atribuição de classificações.

 

Juntamente com este Projecto de Lei e tendo em conta os prazos envolvidos, o PCP apresentou também um requerimento de Apreciação Parlamentar do Decreto de Lei n.º 270/2009 que altera o Estatuto da Carreira Docente.

 

Consulte aqui o projecto de lei.

A "democracia" deles...

15.10.09

A "democracia" e a "liberdade de expressão" em Alfena: as imagens valem por si...

 

Mupi junto ao Apeadeiro de Alfena © Cláudia Santos Setembro/2009

 

Cartazes junto ao Apeadeiro de Alfena © Cláudia Santos Setembro/2009

 

Pendão e cartaz do candidato à Assembleia de Freguesia de Alfena, na Ferraria © Cláudia Santos Setembro/2009

 

Estes são apenas alguns exemplos, mais fotografias poderiam ser colocadas, mas parece-me que elucidam bem o que se passa nesta freguesia. Quase toda a propaganda política colocada foi alvo de vandalismo.

 

Conclusão: Incomodamos?

Somos tão poucos, para quê darem-se a este triste e deprimente trabalho?

 

 

Se o fizeram é porque o viram, logo foi propaganda muito bem colocada!

Finalmente, por que razão não se vêem este exemplos na propaganda dos outros partidos?

Só se me oferece dizer: A LUTA CONTINUA…

 

Cláudia Santos

 

Alfena

Nota dos Editores do diario.info - Encerrado o ciclo eleitoral, a luta continua

13.10.09

 Os Editores 13.10.09 

 

Com a realização de eleições autárquicas em 11 de Outubro encerrou-se o longo ciclo eleitoral de 2009.

A leitura política de eleições autárquicas não permite generalizações, e muito menos a encenação mediática que tentou centrá-las nas eleições de Lisboa e Porto, dramatizando sobretudo nestes dois concelhos o cenário da bipolarização entre PS e PSD. 

Mas mesmo a partir destas duas eleições há conclusões a tirar. A primeira é a confirmação de que essa falsa bipolarização é a repetição concelhia da alternância que há trinta anos degrada a democracia portuguesa. Tanto a maioria absoluta do PSD no Porto como a do PS em Lisboa são péssimos sinais para estas duas cidades, cuja decadência urbana, económica, cultural e cívica irá prosseguir, hipotecada às mãos das clientelas, do populismo reaccionário e dos negócios imobiliários.

A outra é o colossal oportunismo que continua a ser a opção de fundo do PS. 

Apresentou-se em Lisboa como pólo congregador do «combate à direita» e conseguiu, com o sucesso dessa encenação, eleger para a presidência da câmara um dos seus membros mais intimamente vinculados à política de direita. No Alentejo, em contrapartida, foi graças ao apoio da direita mais reaccionária que conseguiu ganhar à CDU em Beja, e evitar a vitória da CDU em Évora.

A política sem princípios pode dar dividendos de curto prazo. Mas – tal como poderá verificar-se em breve em Lisboa – nem poderá evitar contradições internas, nem poderá iludir por muito tempo o conflito com os genuínos interesses da cidade e populares.

O PSD obteve alguns resultados significativos. Mas a previsível e já manifesta consequência desses resultados é o agudizar dos confrontos e da sua fragmentação interna, com a nova afirmação dos seus numerosos barões regionais e a incapacidade de reocupar o espaço político de direita que o PS lhe expropriou.

O CDS/PP ficou aparentemente invisível, inserido em coligações com o PSD. Mas o partido da extrema-direita parlamentar prossegue uma linha de afirmação que encontra terreno favorável tanto no oportunismo de direita do PS como na balbúrdia interna do PSD.

O BE obteve um resultado humilhante, que reduziu ao ridículo o triunfalismo e a presunção com que saíra das eleições legislativas. Força política que vive da promoção e dos favores mediáticos, desaparece quando a disputa política se desloca para o cenário do país real.

A CDU alcançou um resultado insuficiente, marcado pela perda de Beja, Aljustrel e Marinha Grande. No balanço geral devem ser valorizados importantes êxitos locais e em particular as expressivas votações alcançadas na península de Setúbal, que permitem manter a CDU como a força maioritária na importante área metropolitana de Lisboa.

Terminadas as etapas do ciclo eleitoral, ele deixa-nos um quadro institucional mais complexo do que aquele que existia anteriormente, mas também novas potencialidades de resistência e de luta.

Está nas mãos dos trabalhadores e das populações transformar o que é possível em alcançável.

A luta continua.

Os Editores de odiario.info

 

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