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CDU Valongo

Página informativa sobre a atividade da CDU no concelho de Valongo.

Candidatura ao Município de Valongo

30.03.17

A CDU apresenta a candidatura ao Município de Valongo definindo como principal objetivo o reforço da votação obtida nas últimas eleições autárquicas.

O ato público de apresentação da candidatura será no próximo dia 22 de abril (sábado), pelas 15h, na sala multiusos do Museu Municipal de Valongo (antiga sede da Câmara Municipal) e terá a participação de:

Adriano Ribeiro - candidato a Presidente da Câmara Municipal

César Ferreira - 1º candidato à Assembleia Municipal

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Água em Valongo vai aumentar - PS e PSD chegam a acordo

25.03.17

Declaração de Voto

 

A proposta que temos hoje em apreço em pouco difere da apresentada a este executivo no passado e que teve o voto contra da CDU.

Se analisarmos ao pormenor um dos aspetos salientados no texto do ponto 1.2 da ordem de trabalhos, “As tarifas evoluem de forma mais harmoniosa…”, bem como o gráfico que ilustra a afirmação, pode parecer que há uma melhoria, mas se separarmos o valor das taxas da água, do valor das taxas de saneamento, facilmente verificamos que há uma pequena diminuição na taxa da água, mas há um aumento da taxa de saneamento, face ao pedido e acordado pela CM na anterior revisão.

Sobre este assunto será bom pensar naquilo a que nos referimos como a “transparência do faz de conta desta camara”, a um requerimento entregue pela CDU, foi enviado como resposta o gráfico comparativo da média do custo da água, como se a fatura da água apenas tivesse em conta este valor. Assim, foi negado à CDU, informação acerca do real preço do serviço, situação grave, porque não podemos sequer imaginar que estas contas não tenham sido feitas pela CM. Então o que se pretende esconder aqui?

O que se pretende esconder é que a comissão paritária para nada serviu, devido à escolha que o PS fez do represente da CM, alguém duvidava que aquele que fez a proposta aqui chumbada, fosse defender alguma coisa que não fosse essa proposta?

Os aumentos que vão aqui ser votados, sim, porque é disso que se trata, serão realizados num bem que a CDU considera essencial e cujo valor pago já permite à empresa a retirada de mais valias da exploração, sendo um negocio sem qualquer risco de perdas. É, por isso, muito questionável que, para além desta segurança do lucro sem imprevistos, a empresa não se contente com aquilo que ganha e ainda queira aumentar os seus lucros à custa dos valonguenses, muito para lá da taxa de inflação.

Tal como na versão anterior são incluídas as tarifas sociais e para famílias numerosas. Estes últimos, ao final de 2 anos ficarão a pagar mais do que pagam hoje sem a existência deste escalão!! Por outro lado, não podemos deixar de referir, que a inclusão de ambas as tarifas já era referida pela ERSAR em 2009, desde então que a CM e a Empresa estão em falta para com os Valonguenses.

Relativamente à troca do investimento na infraestrutura pelo investimento nas ETARS de Campo e Ermesinde, não podemos deixar de lembrar que, o que hoje parece um ótimo negócio para a CM (livra-se de ter de investir na melhor das condições das ETARs), pode ser um desastre no futuro, já que a empresa vai desviar o valor que tinha para investir na manutenção da estrutura de águas e saneamento para estas obras. Sem este investimento previsto, como estarão as estruturas aquando do final do contrato?

Mas, foi desta forma que foi celebrado o contrato com a empresa e é desta forma que o PS pretende continuar este negócio.

 

Valongo, 23 de março de 2017

O Vereador

Adriano Ribeiro

 

Foi aprovado com os votos do PS e PSD.

Centenário do nascimento de Lino Lima

14.03.17

Cem anos passados sobre o nascimento de Lino Lima, o Jornal Avante! recorda o destacado militante comunista do Distrito de Braga, resistente antifascista e entusiástico construtor do Portugal democrático. (Avante! De 23/2/2017)

Activista politico durante a vigência do regime fascista, Lino Lima apesar de poder desfrutar de uma vida que a sua situação profissional lhe proporcionava, o de poder viver acima das possibilidades da imensa maioria dos portugueses, uma vez que era Advogado, pôs muitas vezes em risco tal situação, ao ter uma actividade politica, proibida pelo regime de então, que inclusivamente o privou de exercer actividade profissional, durante largos períodos da sua vida, uma vez que o encarceraram nas suas prisões, por mais que uma vez.

Para além de narrar algumas intervenções em Tribunal na defesa de presos políticos, Joaquim Campino, no seu livro, «Histórias Clandestinas» descreve de forma maravilhosa, a sua ligação a Lino Lima, quando como funcionário clandestino do PCP, exerceu essa actividade no Norte do País, pelo Distrito de Braga e mais concretamente por Famalicão, onde Lino Lima exercia a advocacia e tinha escritório.

Sempre com Joaquim Campino solidário e correndo os inerentes riscos, Lino Lima, até com o seu “Volkswagen Carocha “chegou a transportar a parca «tralha» que Campino possuía, para pela calada da noite, mudar de casa, quando aquela em que estava a viver, dava sinais de estar a ser vigiada, e daí, o consequente risco de um momento para o outro, poder ser assaltada pela PIDE, como aconteceu com tantas outras casas.

Mas terá alguma coisa Lino Lima a ver com Valongo? eu explico: para além de como Deputado na Assembleia da República, ter feito várias visitas ao nosso Concelho e em especial, às Minas de Lousa, descendo ao fundo de uma delas, para melhor se certificar das duras condições de trabalho dos mineiros, Lino Lima no inicio dos anos oitenta do Século passado, foi convidado pela Organização Concelhia de Valongo do PCP, para participar num debate na Junta de Freguesia de Valongo, sobre a Constituição da Republica aprovada poucos anos antes, debate que contou com a presença de mais dois deputados: um do PS e outro do PSD e organizado pela Câmara Municipal de Valongo.

Conhecido como um estudioso e competente nas matérias que discutia, Lino Lima deu logo origem a que os seus opositores conferencistas pusessem as «cartas na mesa» declarando: Um, que não era especialista na matéria e por isso, que não estava muito bem preparado e mais isto e mais aquilo. O outro, que tinha sido convidado à última da hora e que não teve muito tempo para se preparar e por aí adiante.

A tudo isto e para satisfação dos seus camaradas presentes, Lino Lima serenamente respondeu: Ora bem; eu recebi um convite da Organização do meu partido em Valongo para participar neste debate; e por isso, sem me querer considerar um especialista na matéria, aquilo que eu fiz, foi preparar-me para este debate e é para isso que aqui estou.

Tendo uma participação no debate que a todos deixou maravilhados, a sua explicação a um dos presentes na plateia que lhe fez uma observação sobre o que tinha acabado de ouvir, afirmando: Senhor Deputado; nunca se ouviu dizer isso!

Lino Lima, pedagógica e educadamente como era seu timbre, respondeu: Aquilo que o Senhor pode dizer, é: Eu nunca ouvi dizer isso.

Foi daqueles debates que marcam a diferença.

Para Lino Lima, o meu fraterno abraço.

 

Artigo de Opinião do Vereador Adriano Ribeiro no Verdadeiro Olhar

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA: Caixa Geral de Depósitos encerra agência que serve a população de Campo e Sobrado

14.03.17

A Caixa Geral de Depósitos tem vindo a concretizar um vasto conjunto de opções com resultados profundamente negativos na qualidade do serviço prestado, pondo em causa os objetivos que devem estar inerentes a um banco público ao serviço do desenvolvimento do país.

Um dos aspetos mais graves das opções assumidas prende-se com o significativo encerramento de agências. Segundo chegou ao conhecimento da CDU, no próximo dia 31 de março, está previsto o encerramento da Agência de Campo, que serve a população de Campo e Sobrado.

O encerramento de agências tem consequências um pouco por todo o país e afeta grande parte do distrito do Porto. Nos últimos anos e até final do primeiro trimestre deste ano o fecho de agências, só no distrito do Porto, ascende a 40 no total.

A Agência de Campo da CGD atende mais de 100 clientes por dia, acompanha dezenas de pequenas e médias empresas e tem um volume de negócios muito significativo.

Se a decisão de encerramento for consumada, as populações desta área serão confrontadas com um encerramento de um serviço público importante. Daqui resultarão prejuízos para as pessoas e empresas.

Subjacente aos encerramentos de agências está a concretização do designado “Plano de Reestruturação”, que tem como perspetiva a redução de cerca de 2200 trabalhadores, agravada com a imposição de condições lesivas dos interesses dos trabalhadores implicados.

A CDU alerta para os verdadeiros objetivos das orientações levadas a cabo por sucessivas administrações da CGD e por sucessivos governos, que visam abrir negócio para a banca privada. Pelo contrário, à CGD cabe um papel de serviço público, corresponde aos interesses da economia nacional e do desenvolvimento do país, capaz de cumprir o acesso aos serviços bancários às populações.

O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República tem vindo a intervir acerca desta matéria, questionando os sucessivos governos acerca desta orientação das administrações da CGD e reclamando a defesa do serviço público prestado pela CGD.

A CDU vai apresentar uma proposta de moção da Câmara de Valongo, procurando desta forma contribuir para a denúncia da tentativa de encerramento e para a mobilização das pessoas em defesa deste serviço público.

A CDU apela à mobilização das população em defesa da Agência da CGD, na convicção que é possível e necessário travar esta decisão lesiva do interesse público.

14 de março de 17

A CDU – Coligação Democrática Unitária / Valongo

 

ENCONTRO AUTÁRQUICO 2017 - CDU Valongo

01.03.17
No passado sábado, 25 de Fevereiro, a CDU/Valongo realizou um Encontro Autárquico, onde se fez um balanço alargado do trabalho realizado e se perspectivou o trabalho futuro.
 
Da análise ao trabalho desenvolvido nos vários órgãos autárquicos, nomeadamente, pelo Vereador e pelos eleitos na assembleia municipal e nas Freguesias, fica o registo de uma intensa participação dos eleitos da CDU, assinalando-se as limitações na intervenção, inerentes a uma posição minoritária.
 
No Encontro foi dada nota da actividade desenvolvida pelos eleitos, nos órgãos onde desempenharam funções, e expostas as carências e anseios das populações e trabalhadores do Concelho. 

 

 

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